O plano piloto para a Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá, intenções e realizações após três décadas.

REZENDE, V. L. F. M.; LEITÃO, G. O plano piloto para a Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá, intenções e realizações após três décadas. Rio de Janeiro: Crea-RJ, 2004, v.1. p.59.

A urbanização da Barra da Tijuca e da Baixada de Jacarepaguá representa a etapa mais recente da produção de espaços residenciais seletivos na cidade do Rio de Janeiro, tendo se dado inicialmente segundo os princípios modernistas estabelecidos pelo Plano Piloto elaborado pelo arquiteto Lucio Costa em 1969. A então recente inauguração de Brasília, em 1960, cujo plano urbanístico – também de autoria do arquiteto Lucio Costa – fora idealizado dentro dos princípios do urbanismo modernista, tornara-se uma referência.

Trata-se de refletir sobre os princípios modernistas que orientaram o plano original e avaliar a sua permanência ou não após o seu detalhamento e a sua concretização até o momento. Pretende-se, ainda, refletir sobre determinadas realizações urbanísticas e arquitetônicas que, ao mesmo tempo em que não se enquadram nas previsões do Plano Piloto de orientação modernista, parecem indicar um possível caminho, novas formas ou funções, que poderão prevalecer e irradiar-se de maneira paradigmática para outras áreas de expansão do Rio de Janeiro ou de outras cidades brasileiras.

O plano piloto para a Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá, intenções e realizações após três décadas.